Tracey Rose trabalha dentro de um quadro muito problemático, a área da significação racial, da "identidade de cor" (coloured identity).

Emergindo de suas experiências da infância na África do Sul do Apartheid, seu trabalho é autobiográfico, caminhando naquela peculiar divisa entre voyeurismo e culpa católica.

Seu trabalho estende o debate sobre raça, gênero e diferença ao confrontar questões da classificação racial e papéis de gênero na sociedade, como se pode ver em trabalhos de vídeo e performance como Roots (1995) e Span II (1997).

O cabelo tem muitas vezes sido usados no trabalho desta artista tanto como uma metáfora através da qual ela expande referências institucionais ao Apartheid e a sua posição enquanto mulher.

Seu trabalho de performance sugere um desmascaramento desconfortável de poder e de sistemas burocráticos que confrontam indivíduos e comunidades na sociedade.

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TRACEY ROSE
Tracey Rose works within the framework of a very problematic area of racial signification, that of Œcoloured identityı
(mixed race).

Arising from her childhood experiences growing up in apartheid South Africa, her work is autobiographical, straddling that peculiar divide between voyeurism and catholic guilt.

Her work furthers debates on race, gender and difference by confronting issues of racial classification and gender roles in mainstream society as seen in earlier video and performance works such as Roots (1995) and Span II (1997).

Hair has often been used in the artistıs works both as a metaphor through which to expand on the institutional references to apartheid and her position as a woman.

Her performance works suggest an uncomfortable exposure of power and the bureaucratic systems that confront individuals and communities in society.

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